terça-feira, 30 de outubro de 2012

Comparações inevitáveis: Sandy nos EUA x Apagão no Brasil


Como foram tratados eventos de impacto similares nos EUA e Brasil

Às vésperas das eleições, um suposto incêndio, provocado por um raio, atingiu uma rede de distribuição de energia no Brasil, causando um "apagão" - sob investigação - em todo o nordeste e parte do norte brasileiro.

Parte da imprensa brasileira, como de costume, tratou o assunto como evidência da (in)competência e/ou (des)interesse do governo brasileiro de investir no setor, privatizado na década de 90, durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Curiosa e coincidentemente, tal "apagão" ocorreu em reduto historicamente petista (Norte/Nordeste, e parte do Estado de Tocantins), e poucos dias após o anúncio pela presidenta da república, Dilma Rousseff (PT), anunciar para 2013 a redução de 16,23% para os preços do consumidor doméstico, e 28% para a indústria.

Poucos dias depois, um furacão (Sandy) atinge os EUA.

Em nenhum veículo que anteriormente criticou o governo brasileiro pelo "apagão", encontrou-se qualquer referência às necessárias ações de governo para que fossem evitadas as 10 (dez) mortes em Nova York e Nova Jersey; a inundação de estações do metrô e prejuízos estimados em US$ 15 bilhões. Pelo contrário, a imprensa brasileira versou sobre a capacidade americana de fazer Gestão de Riscos.

Nova York/NY-EUA

Aracajú/SE-Brasil

As perguntas que não querem calar:

No Brasil, foi "apagão" ou sabotagem pura e simples, visando retribuir ao governo do PT, nas eleições, o suposto prejuízo que as empresas de energia terão a partir de 2013?

Nos EUA, você viu essa capacidade toda de Gestão de Riscos?